A maior chapada do Brasil é uma preciosidade, uma joia cobiçada por brasileiros e estrangeiros, abriga o Parque Nacional da Chapada Diamantina – Bahia.
É uma unidade de conservação que protege ecossistemas únicos e diversos atrativos turísticos, é um conjunto de serras com inúmeras nascentes que dão origem aos rios das bacias do Paraguaçu, do Jacuípe e do Rio de Contas.
No Parque Nacional da Chapada Diamantina é encontrado todo tipo de natureza existente no nosso país. É composto de montanhas, mata, serras, vales, desfiladeiros, cavernas, grutas, rios, lagos, nascentes, piscinas naturais, cachoeiras, cânions e fauna e flora das mais variadas.
Pelas estradas empoeiradas vão se descortinando pouco a pouco toda essa exuberância do parque . É tão grande que nem mesmo os moradores o conhecem por completo.
Para conhecer o parque em toda a sua extensão, seria preciso muitos dias percorrendo trilhas quilométricas, atravessando matas, pedras, subidas e descidas difíceis, atravessando riachos, cachoeiras e campos abertos, tudo que encanta um ecoturista.
Os caminhos são sempre cheios de novidades, é um destino para muitas viagens. É preciso se programar muito bem com antecedência e planejar cada roteiro.
Neste post, vamos te apresentar algumas informações sobre a Chapada Diamantina, como onde fica, como chegar, quando ir, onde ficar, o que fazer.
Nosso ponto de partida será a cidade de Lençóis, principal porta de entrada da Chapada Diamantina.

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Sumário do post
- Onde fica a Chapada Diamantina
- Como chegar à Chapada Diamantina
- Quando ir à Chapada Diamantina
- Onde ficar na Chapada Diamantina
- O que vestir e levar na mochila para visitar a Chapada Diamantina
- O que é preciso saber antes de visitar a Chapada Diamantina
- Como se locomover na Chapada Diamantina
- Precisa de guia para visitar a Chapada Diamantina?
- Principais atrativos da Chapada Diamantina
- Morro do Pai Inácio
- Vale do Capão
- Cachoeira da Fumaça
- Cachoeira Águas Claras – Vale do Capão
- Cachoeira das Rodas – Vale do Capão
- Cachoeira da Purificação e Angélica – Vale do Capão
- Vale do Pati – Andaraí
- Cachoeira do Sossego – Lençóis
- Cachoeira do Mosquito – Lençóis
- Pantanal de Marimbus – Lençóis
- Poço Encantado e Poço Azul – Itaetê
- Gruta da Lapa Doce – Iraquara
- Fazenda Pratinha – Iraquara
- Cachoeira do Buracão – Ibicoara
- O que fazer na Chapada Diamantina à noite
- Agências de turismo para a Chapada Diamantina
Onde fica a Chapada Diamantina
A Chapada Diamantina ocupa uma área de cerca de 38 mil km² no centro da Bahia. As cidades mais conhecidas que fazem parte da chapada são:
- Andaraí
- Ibicoara
- Iraquara
- Itaetê
- Lençóis
- Mucugê
- Palmeiras
- Rio de Contas
- Seabra
Ao todo são 26 municípios que formam o sertão onde nascem alguns dos principais rios da bacia hidrográfica baiana.

A Chapada Diamantina faz parte da Serra do Espinhaço, que se estende desde Minas Gerais até o norte da Bahia.

Como chegar à Chapada Diamantina
Qualquer um dos municípios que compõem a Chapada Diamantina pode ser um ponto de partida.
A cidade de Lençóis é a que que tem a melhor estrutura e oferece melhores condições de hospedagem e transporte. As principais formas de chegar à Chapada Diamantina são:
De avião
O único aeroporto que recebe voos comerciais regulares na Chapada Diamantina é o Aeroporto de Lençóis, que fica a 24km do centro da cidade.
A outra opção é o aeroporto de Vitoria da Conquista que fica a 419 km de Lençóis. Há voos com conexão em Salvador e Belo Horizonte operados pela Azul e Latam.
No aeroporto, é possível alugar um carro pegar um táxi ou um transfer até Lençóis ou outras cidades da região.
De carro
A Chapada Diamantina é cortada pela BR-242, que liga Salvador a Brasília, passando por cidades como Seabra, Palmeiras, Lençóis, Andaraí e Itaberaba.
Há também outras rodovias estaduais que conectam a Chapada Diamantina a outras regiões da Bahia, como a BA-142, que liga Tanhaçu a Andaraí, passando por Mucugê e Igatu, e a BA-148, que liga Livramento de Nossa Senhora a Rio de Contas, passando por Abaíra e Jussiape.
Viajar de carro pela Chapada Diamantina permite maior liberdade e flexibilidade para explorar a região, mas é preciso estar atento às condições das estradas, que podem ser asfaltadas, de terra ou de cascalho.
As estradas nem sempre estão bem-sinalizadas. Além disso, é recomendável abastecer o tanque sempre que possível, pois há trechos longos sem postos de gasolina.
De ônibus
Há diversas empresas de ônibus que fazem o trajeto entre Salvador e as principais cidades da Chapada Diamantina, como Lençóis, Mucugê, Palmeiras, Andaraí e Seabra.
Os ônibus saem da Rodoviária de Salvador e levam entre 6 e 7 horas para chegar à Chapada Diamantina, dependendo do destino e do horário. Os preços das passagens variam entre R$127,00 e R$169,00.
Para consultar os horários e comprar as passagens online, você pode acessar o site da Rodoviária de Salvador ou o site da Real Expresso, uma das principais empresas que operam na região.
De outras cidades da Bahia, também há ônibus para a Chapada Diamantina, mas com menor frequência e disponibilidade.
Dentro da Chapada Diamantina, há ônibus que ligam as cidades entre si, mas os horários são limitados e podem mudar sem aviso prévio.
Por isso, é aconselhável confirmar os horários com antecedência nas rodoviárias ou nas agências de turismo locais.

Quando ir à Chapada Diamantina
Este é o primeiro ponto a considerar para uma viagem bem programada. A Chapada Diamantina pode ser visitada em qualquer época do ano, pois o clima geralmente é agradável, com temperaturas médias entre 18°C e 28°C.
No entanto, há algumas variações climáticas que podem influenciar na sua experiência na região, dependendo do que você quer ver e fazer.
No verão (dezembro a março) é a época mais quente e chuvosa na Chapada Diamantina, com temperaturas que podem chegar a 35°C e chuvas que podem ocorrer a qualquer momento do dia.
Nessa época as cachoeiras ficam mais volumosas e as paisagens mais verdes. As desvantagens são que as trilhas podem ficar enlameadas e escorregadias, e que alguns atrativos podem ficar fechados por questões de segurança, como a Cachoeira da Fumaça e o Vale do Pati.
No outono (abril a junho) é a época de transição entre o verão e o inverno, com temperaturas amenas e chuvas diminuindo gradativamente.
É uma boa época para visitar a Chapada Diamantina, pois a região ainda está verde e as cachoeiras ainda estão cheias, mas com menos risco de temporais.
No inverno (maio a setembro) é a época mais fria e seca na chapada, com temperaturas que podem cair abaixo de 10°C à noite e chuvas raras. É a época ideal para quem gosta de fazer trilhas e acampar, pois o clima é mais estável e o céu é mais limpo.
Além disso, é nessa época que acontece o fenômeno da incidência de raios de sol nas grutas Azul, do Poço Azul e do Poço Encantado, que deixam as águas com um tom azulado impressionante.
Onde ficar na Chapada Diamantina
A Chapada Diamantina oferece uma grande variedade de opções de hospedagem, que atendem a todos os gostos e bolsos.
Há desde hotéis, pousadas, hostels, casas de temporada, quartos compartilhados e campings.
Lençóis é o principal destino para fazer turismo pelo parque da chapada, é o ponto de partida para os principais passeios.
É a cidade com acesso mais fácil, lá você encontra a maior parte das pousadas, hotéis, restaurantes, comércio e serviços. Você pode escolher sua pousada ou hotel pelo Booking.

O que vestir e levar na mochila para visitar a Chapada Diamantina
É recomendável usar calça e camiseta de mangas longas, chapéu ou boné, óculos escuros, calçados baixos reforçados e sapatilhas de neoprene para atravessar rios, riachos e poços.
Na sua mochila deve conter: repelente, protetor solar, material de pequenos curativos, medicamentos analgésicos e antialérgicos, água, lanche e dinheiro em espécie, roupas de banho.
Se possível uma bolsa impermeável para transportar dinheiro, documentos e celular.
O que é preciso saber antes de visitar a Chapada Diamantina
Antes de tudo você deve ter consciência que está adentrando numa área silvestre, que deverá ter cuidado pois é o habitat de vários animais, inclusive cobras.
- Estar em dia com a vacina contra a febre amarela, é altamente recomendável.
- Ande sempre com o tanque do carro cheio, sempre complete o tanque quando encontrar um posto de combustível. Você vai percorrer muitos quilômetros e andar por horas sem encontrar um único posto.
- O sinal de celular e Wi-fi é precário e dependendo do lugar é inexistente.
- Você vai precisar contratar um guia para alguns passeios.
- Não tem caixa 24hrs na Chapada Diamantina. O único Banco 24 Horas da região fica na cidade de Itaberaba, a 130 km de Lençóis.
Como se locomover na Chapada Diamantina
Um carro alto ou 4×4, próprio ou alugado é essencial para se locomover no parque para quem deseja economizar com os passeios.
Muitos passeios podem ser feitos sem guia turístico. Para turistas de primeira viagem é aconselhável contratar uma agência de turismo apesar de ser bem mais cara.
Precisa de guia para visitar a Chapada Diamantina?
O Parque Nacional da Chapada Diamantina é enorme, são cerca de 32.407,36 km². É uma área silvestre, com sinalização precária e trilhas pouco demarcadas.
Muitas atrações só podem ser visitadas com guia, mas existem diversas atrações na região que podem ser visitadas por conta própria.

Principais atrações da Chapada Diamantina
Sem a pretensão de apresentar todas as atrações da Chapada da Diamantina, apresentaremos as mais conhecidas e visitadas por nós. Se você visitar a região 20 vezes, vai encontrar novidades em todas as viagens.
Morro do Pai Inácio – Palmeiras
O Morro do Pai Inácio está localizado no município de Palmeiras, na BR-242, a cerca de 30 km de Lençóis, 100 km de Andaraí e 148 km de Mucugê.
O passeio pode ser feito por conta própria ou em conjunto com outras atrações da região, como Gruta da Pratinha, Gruta Azul, Gruta da Lapa Doce e a Cachoeira do Diabo.
O Morro do Pai Inácio é uma elevação de 1.050 metros de altura que oferece uma vista panorâmica de 360º para as montanhas e vales da Chapada Diamantina.
Ele é considerado um dos mais importantes cartões postais do parque e um dos melhores lugares para apreciar o pôr do sol, que ilumina as rochas com um tom dourado e cria um cenário impressionante.
A entrada custa R$12,00 por pessoa e o horário limite para subida é até as 17 horas. Para chegar ao topo do morro, é preciso fazer uma trilha de cerca de 500 metros, que tem uma dificuldade de leve a moderada.
A subida leva em torno de 20 minutos e não requer a contratação de um guia, pois o caminho é bem-sinalizado e seguro.
Além da paisagem deslumbrante, o Morro do Pai Inácio também tem uma história interessante, que envolve uma lenda de amor e aventura.
Segundo a lenda, um escravo chamado Inácio se apaixonou pela sobrinha de um coronel da região e foi perseguido pelos jagunços até o morro.
Para escapar, ele saltou com um guarda-chuva dado pela sua amada e desceu suavemente até desaparecer. Por isso, o morro recebeu o seu nome e se tornou um símbolo de romance na Chapada Diamantina.

Vale do Capão – Palmeiras
O Vale do Capão é uma região localizado entre montanhas, com uma extensão aproximada de 10 quilômetros, situada no vilarejo de Caeté-Açu, a 18 km de estrada de chão a partir do município de Palmeiras, entre a Serra do Candombá e o Morro Branco.
Ele faz parte do Parque Nacional da Chapada Diamantina, uma área de preservação ambiental que abriga diversas belezas naturais, grutas, cânions, trilhas e cachoeiras.
Para chegar ao Vale do Capão de carro, partindo de Salvador – BA , siga pela BR-324 até Feira de Santana, e depois pela BR-116 até o entroncamento com a BA-242, que leva até Palmeiras.
De Palmeiras, é preciso pegar uma estrada de terra de 18 km até o Vale do Capão. Se você for de ônibus, é possível sair de Salvador pela empresa Real Expresso, que tem saídas diárias para Palmeiras.
Em Palmeiras é preciso pegar outro ônibus ou uma van até o Vale do Capão. A Vila do Capão é o centro do distrito, onde se concentram as pousadas, restaurantes, lojas, feiras de artesanato e cristais e as agências de turismo.
O Vale do Capão é uma vila de pessoas simples, mas muito acolhedoras. É um destino turístico muito procurado por quem busca contato com a natureza, aventura, cultura e espiritualidade.
O lugar tem um clima místico e acolhedor, e recebe pessoas de diferentes partes do Brasil e do mundo, que se encantam com a sua paisagem e a sua diversidade.

Cachoeira da Fumaça – Vale do Capão
A Cachoeira da Fumaça está localizada no Vale do Capão, dentro do Parque Nacional da Chapada Diamantina, no município de Palmeiras, é uma das atrações mais incríveis da região.
Ela é a segunda maior cachoeira do Brasil, com 380 metros de altura, e pode ser vista do alto após uma trilha de 6 km.
O seu nome se deve ao fato de que a água se transforma em uma névoa fina antes de chegar ao solo, criando um efeito de fumaça. Para visitar a Cachoeira da Fumaça, existem duas opções de trilha: por cima ou por baixo.
A trilha por cima é mais fácil e mais comum, leva cerca de duas horas de caminhada para chegar ao topo da cachoeira, onde há vários mirantes para apreciar a belíssima vista panorâmica. A trilha por baixo é mais difícil e mais longa e mais procurada por mochileiros.
São 18 km ida e volta, atravessando mata fechada, rios, subir e descer muitas pedras, para chegar à base da cachoeira, onde é possível tomar banho nas piscinas naturais formadas pelo rio.
Para fazer as trilhas não é obrigatório ter guia, mas é recomendável contratar um guia ou uma agência especializada, pois o caminho pode ser perigoso e confuso para quem não conhece a região.
A subida é bem íngreme e cheia de pedras, colocar tensor no joelho ajuda bem. Além disso, é importante levar água e comida, protetor solar, repelente, roupas adequadas e equipamentos de camping, se for o caso.
A Cachoeira da Fumaça é um dos lugares mais bonitos e impressionantes da Chapada Diamantina, e vale a pena o esforço para conhecê-la.
A trilha é gratuita, é preciso assinar o livro antes de iniciar a trilha e na volta ao chegar na associação, assim eles têm certeza de que você foi e voltou.

Cachoeira Águas Claras – Vale do Capão
Considerada por muitos turistas como uma das trilhas mais bonitas do Vale do Capão, a Cachoeira Água Claras fica ao lado do Morrão, símbolo da Chapada Diamantina.
Apesar de pequena, a cachoeira tem um incrível poço que mais parece uma piscina natural. A trilha é de nível fácil a moderada com muitas pedras em alguns trechos e mais para o final, a trilha é estreita e não tem nenhuma sinalização.
Leva cerca de 2:30 horas de caminhada, o melhor horário para ir até lá, é na parte da manhã bem cedo. O sol é escaldante e faz muito calor, pelo caminho tem vários riachos para refrescar.
Para olhos atentos a vegetação é linda, flores diferentes, canto de diversos pássaros, uma descoberta a cada passo!

Cachoeira das Rodas – Vale do Capão
O acesso é bem fácil, cerca de 20 minutos a partir da estrada principal que liga o Vale do Capão à cidade de Palmeiras.
A cachoeira é formada pelo Rio Rodas, desce num enorme paredão de pedras formando vários poços em frente a um imenso vale.
Durante o percurso é possível observar a maravilhosa paisagem da região, sua vegetação nativa, riachos e montanhas.
Cachoeira da Purificação e Angélica – Vale do Capão
Essas duas cachoeiras ficam no mesmo caminho e são ótimas para se refrescar depois de uma caminhada de cerca de 2 horas.
A Cachoeira da Purificação tem um poço raso e uma queda d’água forte que faz uma boa massagem nas costas. A Cachoeira da Angélica tem um poço mais fundo e uma queda d’água mais suave que forma um véu de noiva.
Tem um poço de águas cristalinas, cercada por pedras e vegetação, que fica a cerca de uma hora de caminhada da vila. O poço é um ótimo lugar para tomar banho, nadar e contemplar a natureza.

Vale do Pati – Andaraí – Chapada Diamantina
O Vale do Pati é uma das trilhas mais famosas e desafiadoras da Chapada Diamantina, que pode durar de 3 a 7 dias, dependendo do roteiro escolhido.
É um vale cercado por montanhas, rios, cachoeiras, rochas milenares com a mais variadas formas, grutas, cânions, mirantes e paisagens de tirar o fôlego.
Lá vivem algumas famílias que recebem os viajantes que fazem a travessia do vale. Algumas das cachoeiras e atrações que se pode conhecer no Vale do Pati são:
- Cachoeira do Funil
- Cachoeira do Calixto
- Cachoeira do Funil
- Cachoeira do Castelo
- Mirante do Pati
- Rio das Rodas
- Morro do Castelo
- Vale do Cachoeirão

A travessia do Vale do Pati é considerada um dos trekkings mais belos do mundo, pois oferece paisagens deslumbrantes e uma imersão na natureza e na cultura local.
O vale está localizado no meio da Chapada, é bem isolado e só é acessível a pé. Para fazer a travessia do Vale do Pati, é preciso ter disposição, pois o percurso é longo!
Há três formas de entrar e sair do vale: pelo povoado de Guiné, pelo Vale do Capão ou pela Ladeira do Império. É recomendável contratar um guia local para fazer a travessia com segurança e conhecer melhor a história e as curiosidades do lugar.
Não tem sinal de celular nem Wi-fi. É uma experiência única e inesquecível para quem gosta de turismo de aventura e conhecer novas culturas.

Cachoeira do Sossego – Lençóis
É uma das mais desafiadoras da Chapada Diamantina, pois exige uma trilha de 7 km em meio a pedras e rios, é uma trilha bem difícil.
Mas o esforço é recompensado com uma piscina natural e uma queda d’água espetacular. A cachoeira fica a 7 km de Lençóis.
Cachoeira do Mosquito – Lençóis
A Cachoeira do Mosquito, que tem uma bela queda d’água em meio a paredões rochosos, pode ser contemplada do mirante ou do poço.
Fica no distrito de Tanquinho na cidade de Lençóis – BA. É um roteiro bem conhecido na Chapada Diamantina. A rota pela BR-242 da cidade de Lençóis, são 40 km de carro e mais 1,2KM de trilha.
A taxa de entrada na cachoeira do Mosquito em 2023 é de R$40,00 por pessoa, sem necessidade de guia.

Pantanal de Marimbus – Lençóis
Nós consideramos o melhor passeio da Chapada Diamantina. A região do pantanal de Marimbus é uma área de proteção ambiental que abriga uma grande diversidade de fauna e flora e paisagens deslumbrantes.
É formado por uma rede de lagoas interligadas por águas calmas, que são alimentadas pelo rio Santo Antônio que contrasta com a região semiárida predominante na região.
O Pantanal de Marimbus está localizado entre os municípios de Lençóis e Andaraí, na Serra do Sincorá. O acesso pode ser feito pela Comunidade Quilombola de Remanso, que fica a cerca de 20 km de Lençóis, ou pela Fazenda Marimbus, que fica no km 149 da rodovia BA-142.
O ideal é baixar o trajeto no Google Maps para usar offline, é muito fácil se confundir. O local é ideal para a prática de atividades como canoagem, stand-up paddle, pesca e observação de aves.

Para visitar o pantanal, é recomendável contratar um guia ou uma agência especializada, que pode fornecer o transporte, o equipamento e as orientações necessárias.
O passeio pelo Pantanal de Marimbus pode durar de duas a quatro horas. Uma das opções é remar até a Cachoeira do Roncador, que fica a cerca de 8 km de distância, onde é possível tomar banho nas piscinas naturais formadas pelo rio São José.
Você pode seguir até a Fazenda Roncador, que oferece uma infraestrutura de restaurante, banheiros e redes, além de outras atrações como a Trilha do Macaco.
O canoeiro custa entre R$150,00 R$200,00 e a entrada para as piscinas do Roncador custa R$5,00 por pessoa.
É uma oportunidade de entrar em contato com a natureza, relaxar e se aventurar em um cenário único e surpreendente.

Poço Encantado e Poço Azul – Itaetê
É uma gruta com água transparente que reflete a luz do sol, criando um efeito azulado impressionante. O Poço Encantado é mais profundo, com cerca de 60 metros de profundidade e não é permitido entrar na água.
Mas vale a visita para conhecer esta paisagem tão espetacular. O Poço Azul é outra gruta com água cristalina que permite o mergulho com snorkel, permitido a partir de 12 anos, acompanhado do responsável.
Para entrar na gruta é obrigatório o uso de capacete com lanterna e guia, valor já incluso no ingresso. Para chegar ao centro da caverna tem uma descida de 80 metros.
A água é tão cristalina que é possível observar as formações rochosas no fundo. As duas grutas são semelhantes e o que mais impressiona é o tom azul da água, que fica mais radiante com a incidência dos raios solares.
No município de Itaetê tem outras atrações como a Cachoeira Encantada e a Gruta da Lapa do Bode.

Gruta da Lapa Doce – Iraquara
Fica na fazenda de mesmo nome. É uma incrível formação que se destaca por ser uma das atrações mais famosas da Chapada Diamantina.
O trajeto do receptivo turístico da Lapa Doce até à gruta é curto, é preciso descer uns 300 degraus de escada. A visita pelos 850 metros da gruta é sempre feita com guia local e equipamentos de segurança.
São vários salões com lindas formações de estalactites e estalagmites. São inúmeras cavernas, mas não são abertas ao turismo, apenas a Lapa Doce pode ser visitada.
Fazenda Pratinha – Iraquara
Se você procura o que fazer na Chapada Diamantina, tem que incluir a Fazenda Pratinha no seu roteiro. Um empreendimento privado fica nos arredores do Parque Nacional, no interior rural de Iraquara – BA.
A fazenda oferece inúmeras atrações dentro de suas dependências. A Fazenda Pratinha chama a atenção pela cor azulada de suas águas, onde os visitantes podem se refrescar nas águas cristalinas do rio Pratinha, e registrar sua presença na Gruta Pratinha e Gruta Azul.
O ambiente é totalmente rural, com animais, plantas e casinhas de taipa. Se você nunca esteve num ambiente assim, vai ficar deslumbrado.
A infraestrutura é excelente com pousada, restaurante, cafeteria e diversões como flutuação, tirolesa, caiaque, stand-up paddle e pedalinho. Um detalhe; tem macaquinho pra todo lado.
Você pode se hospedar na fazenda ou pagar a taxa de day use. Entre em contato com a Fazenda Pratinha e planeje a seu passeio.

Cachoeira do Buracão – Ibicoara
É uma das mais belas e imponentes da Chapada Diamantina, com 85 metros de altura e um cânion que forma um poço profundo.
Fica a 30 km do centro de Ibicoara. É uma atração imperdível para quem procura o que fazer na Chapada Diamantina. A trilha é de nível moderado a difícil.
Tem uma escada de madeira praticamente em pé pra descer e uma travessia estreita num tronco segurando no cabo de aço. Tem cerca de 6km (ida e volta).
Você também pode chegar a nado ou de boia pelo cânion. No trajeto existem outras cachoeiras muito lindas, como a Cachoeira do Buracãozinho, Cachoeira das Orquídeas e a Cachoeira do Recanto Verde.
A queda d’água é bem forte e volumosa, uma beleza difícil de descrever! Para fazer a trilha é cobrada uma taxa de R$15,00 na entrada do Parque Municipal do Espalhado, é obrigatória a presença de guia durante todo o percurso.

O que fazer na Chapada Diamantina à noite
A Chapada Diamantina é um lugar maravilhoso para se visitar durante o dia, mas também tem muitas opções de diversão e lazer à noite.
Depois de curtir um maravilhoso pôr do sol nos lugares mais bonitos da região, é hora de curtir a vida noturna nas vilas.
Se você gosta de agito e música, você pode curtir a noite nas vilas da Chapada Diamantina, como Lençóis, Mucugê, Andaraí e Vale do Capão.
Lá você vai encontrar vários bares, restaurantes, pubs e casas de shows, que oferecem várias bebidas, inclusive cachaça artesanal e música ao vivo.
Você pode experimentar a culinária local, dançar forró, rock, reggae ou música eletrônica, e conhecer pessoas de diferentes lugares e culturas.
As melhores opções para a vida noturna na Chapada Diamantina ficam em Lençóis. Com certeza, lá você vai encontrar muitas opções sobre o que fazer na Chapada Diamantina à noite. Veja os locais mais famosos:
- Fazendinha e Tal – Seabra. Endereço: R. Horácio de Matos, n. 281 – Centro, Seabra – BA. Telefone (75) 3331-3333.
- Restaurante e Bar de Casa – Lençóis. Endereço: Avenida Rui Barbosa, n. 6 – Centro, Lençóis – BA. Telefone: (75) 99255-3807.
- Bodega – Lençóis. Endereço: Rua das Pedras, n. 20 – Lençóis, BA. Telefone (75) 999023977.
- Budha Bar – Palmeiras – Vale do Capão. Endereço: Rua dos Campos, n.116 – Caeté-Açu, Palmeiras – BA.
- Sabor e Arte – Mucugê. Endereço: Praça XV de Novembro, n. 81 – Centro, Mucugê – BA. Telefone: (75) 3338-2180.
Agências de turismo para a Chapada Diamantina
Se você quer aproveitar a viagem sem preocupações com roteiros, transporte, ou nunca praticou ecoturismo, faça pacotes de viagem com empresas credenciadas.
Para saber o que fazer na Chapada Diamantina, consulte o site de agência de turismo, você escolhe o roteiro de acordo com a sua disponibilidade e condições. Confira roteiros e valores nas melhores empresas de turismo a seguir:
- Chapada Soul
- Bahia Trip viagens
- Chapada Adventure Daniel
- Pisa Trekking
- City Tour
- Freeway Viagens
- Venturas
- Discover Chapada Diamantina
A emoção de visitar a Chapada Diamantina é única, só indo lá pra sentir. Se você aprecia ecoturismo veja outros assuntos que podem te interessar.